Tumor que acomete cerca de 40 mil brasileiros ao ano tem boas chances de ser detectado precocemente
Palavras chaves: câncer, intestino, cólon, prevenção, diagnóstico, tratamento
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No Brasil, o câncer colorretal é o terceiro tipo de tumor com mais incidência na população, com aproximadamente 40 mil novos casos diagnosticados por ano. Somente em 2020 foram registrados 20.540 novos casos de câncer colorretal em homens e 20.470 casos em mulheres, com incidências estimadas de 9,1% e 9,2%, respectivamente.
Como detectar
O câncer colorretal abrange os tumores que se iniciam na parte do intestino grosso (cólon), no reto (final do intestino) e no ânus. É passível de tratamento e, quando detectado precocemente, costuma ser curável.
Os sinais e sintomas mais comuns são: presença de sangue nas fezes; dor e cólica abdominal frequente com mais de 30 dias de duração; alteração no ritmo intestinal de início recente - quando um indivíduo que tinha o funcionamento intestinal normal passa a ter diarreia ou constipação -; emagrecimento rápido e não intencional; anemia, cansaço e fraqueza. A boa notícia é que a detecção precoce da doença é possível. A maioria dos tumores evolui a partir de lesões benignas, os pólipos adenomatosos, por um período de 10 a 15 anos, existindo, portanto, um período pré-clínico detectável bastante longo.
Semelhante ao que ocorre com o câncer do colo do útero, o câncer do intestino tem a peculiaridade de possibilitar tanto a prevenção da ocorrência da doença, pela identificação e retirada dos pólipos intestinais - que leva a uma redução da incidência do câncer - quanto a detecção em estados iniciais. Quando são tratados adequadamente, a taxa de sobrevida em cinco anos pode chegar a 90%, reduzindo significativamente a mortalidade.
Prevenção
Entre os fatores de risco para o desenvolvimento do câncer colorretal estão: alto consumo de carne vermelha ou processada, consumo excessivo de álcool, alimentação pobre em frutas e fibras, idade igual ou superior a 50 anos, obesidade, inatividade física e tabagismo. Também contribuem os fatores hereditários, como histórico familiar de câncer colorretal e a polipose adenomatosa, além de condições crônicas como a doença inflamatória intestinal crônica (colite ulcerativa ou doença de Crohn) e Diabetes Melittus Tipo 2.
No entanto, é possível prevenir a condição. “Assim como na maioria das doenças crônicas não-transmissíveis, a prevenção do câncer colorretal envolve a adoção de um estilo de vida saudável”.
As principais orientações para prevenir o câncer colorretal são:
· Prática regular de atividade física, sendo que o recomendável para adultos e idosos é realizar pelo menos 150 minutos de exercícios na semana, preferencialmente distribuídos em diferentes dias e momentos, podendo envolver atividades aeróbicas (caminhada, corrida, natação, ciclismo etc.), de fortalecimento de músculos e ossos e de alongamentos; · Manter o peso adequado; · Fazer de alimentos in natura ou minimamente processados a base da alimentação; · Reduzir a quantidade de óleos, gorduras, sal e açúcar; · Limitar o consumo de alimentos processados; · Evitar o consumo de alimentos ultraprocessados; · Consumir pelo menos três porções de frutas e três porções de legumes e verduras ao dia; · Consumir, preferencialmente, cereais integrais, como arroz, pães, aveia, cevada e outros ; · Beber pelo menos dois litros (seis a oito copos) de água por dia; · Reduzir o consumo de carnes vermelhas; · Evitar o consumo de carnes salgadas e processadas, como presunto, mortadela, bacon, linguiça, salsicha e outros embutidos e defumados; · Evitar e/ou reduzir o consumo de bebidas alcoólicas; · Não fumar e evitar ambientes onde outras pessoas estejam fumando. Para mais informações e recomendações para um estilo de vida ativo e alimentação adequada e saudável, consulte o Guia de Atividade Física para a População Brasileira e o Guia Alimentar para a População Brasileira.
Fonte:
Por: Laísa Queiroz - Ministério da Saúde
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Disclaimer - IMPORTANTE: As informações de Saúde disponíveis nesse Blog possuem apenas caráter educativo e não substitui o aconselhamento, diagnóstico ou tratamento com o profissional de saúde (médico, nutricionista, psicólogo...).
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